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pipper news

30

Jan 2014

Baralho personalizado desenvolvido pela Pipper é tema de design de marca.

Hoje pela primeira vez, eu advogarei em causa própria aqui neste espaço, que por anos, usei para expôr os meus mais variados pontos de vista acerca de toda sorte de temas relacionados ao design, branding, publicidade, e artes de uma forma geral. Quando me propus a escrever sobre a importância da estruturação de uma marca, visando os seus mais variados desdobramentos, logo fui pesquisar exemplos para ilustrar este texto. Encontrei vários e muito bons, mas resolvi usar um em que a minha participação profissional tivesse sido essencial, daí a escolha da marca Pipper. A Pipper é uma fábrica de calçados masculinos localizada em Franca e há algum tempo procurou a Commgroup, consultoria de branding a qual sou um dos diretores, para poder reformular toda a sua imagem. Fruto da decisão estratégica da própria empresa, cujo discurso é calcado no design como diferencial competitivo, nada mais justo do que trazê-lo de forma explícita para a imagem pública da empresa, e assim foi feito. Depois de quase um ano de pesquisas, percepções, insights, criações e validações, chegamos ao resultado esperado e a nova marca foi definitivamente aprovada e implementada, com incríveis 100% de aceitação pelo cliente. Nada foi alterado, nada precisou ser ajustado e assim a nova marca ganhou o mercado. Claro que tudo isso só foi possível, graças a forma conjunta com que trabalhamos com o cliente, sempre compartilhando informações e discutindo a cada etapa os caminhos a serem seguidos. Não tenho dúvida de que isso foi a base do nascimento dessa marca que tem sido sucesso tanto sob o aspecto do design, quanto o aspecto comercial, afinal para uma marca, nem sempre só a beleza basta, sabemos bem que ela precisa vender, ou melhor, se vender, e bem.   Desdobramentos. Como o tema central deste artigo, é o poder de desdobramento da marca em múltiplas aplicações, de forma íntegra, versátil e inteligente, resolvi ilustrar esta capacidade, não com as centenas de materiais cotidianos em que ela já se desdobrou e provou sua qualidade, mas sim num material específico, que foge completamente do seu universo pertinente de atuação e é portanto mais complexo e exigente.   O baralho. O pedido foi simples, a criação de um baralho personalizado Pipper. Daí em diante, um milhão de possibilidades foram abertas na minha cabeça, desde a resolução simplista (e provavelmente também simplória), de apenas personalizar um "template" já pronto de alguma empresa de brindes ou, a partir do código visual tradicional dos baralhos já existentes, apenas inserir a marca por entre os seus arabescos, rococós, letras, números e naipes vermelhos e pretos também já existentes por aí há séculos, ou então subverter toda esta lógica e recriar totalmente o conceito visual deste jogo que, se é cativante pela sua simplicidade e tradição, também ao meu ver, pede um pouco mais de ousadia e um ar de modernidade, necessidade clara dos tempos atuais.   Os naipes, números, letras, figuras e a marca Pipper. Fazer um baralho apenas "mais bonitinho e moderninho" era uma tarefa fácil, mas vazia. O que eu queria era, através dos componentes gráficos e cromáticos da marca Pipper, reconstruir todo o "grid visual" das cartas, de forma que tudo fosse fruto direto dos elementos da marca, sem nenhum tipo de desvio ou muleta criativa. E assim foi feito, todos os naipes e figuras são oriundos do símbolo, enquanto os números e letras vieram dos tipos, e as cores, do conjunto todo da marca Pipper, gerando assim um material de altíssimo grau de exclusividade, reforçando ainda mais o compromisso estratégico que a marca tem com o design.   É assim, pensando em todos os aspectos que cercam uma marca, zelando por cada um deles o tempo todo, checando as suas vocações e ajustando sempre que necessário todo o "set" de materiais ao seu redor, que construímos verdadeiramente uma marca de relacionamento fácil e forte com o público, e não apenas utilizando soluções fáceis e pré-concebidas, que concordo, por vezes facilitam e agilizam o trabalho, mas no final custam mais do que trazem benefícios. Pensem nisso.   Autor: Marcelo Tomaz

Postado por Ricardo

Tags: Pipper,

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